Relatos d'aqui - Dia 5

E ao 5º dia, finalmente não choveu. Hoje o dia foi dedicado a passear e a visitar lojas e ruas, mais que lugares propriamente ditos.

Começámos perto da praça Dam a ver o mercado de flores (ou Bloemenmarkt), onde podemos encontrar, além de vários géneros de flores ou plantas, sementes de canabis (juntamente com instruções de utilização).

Uma amostra clara da saudável convivência entre diversos mercados que se vê em Amesterdão:

Depois de nos perdermos (no bom sentido) em várias ruas e travessas, fomos dar ao coração do Bairro Vermelho, onde quase todas as lojas ou são coffeeshops ou sex-shops, com imensas ramificações. Até vimos várias coffeeshops onde não é permitido o consumo de álcool! Se tivéssemos passado por lá a mais altas horas da noite iríamos deparar-nos com várias meninas (e, presumimos, meninos) nos cantos das ruelas ou nas montras de algumas lojas a publicitar os seus serviços.

Outra vez perto da praça Dam fomos à De Bierkoning, uma pequena loja que se assemelha a uma mercearia, mas que no seu interior alberga quase 1.000 variedades de cerveja, e perto de 300 copos diferentes para apreciar tão especial bebida. Infelizmente, não vimos nenhuma cerveja portuguesa representada.

Relatos d'aqui - Dia 4

Como prometido, fomos hoje de manhã à Casa Museu de Anne Frank, onde apanhámos um choque brutal de História: uma coisa é ler o livro e sentir-se comovido com o seu dia-a-dia, outra totalmente diferente é estar na casa, ter noção do tamanho ridículo do esconderijo onde estavam 8 pessoas e do que passaram por tanto tempo. Uma visita obrigatória. Dica: comprem bilhete pela net aqui e não passem mais de uma hora à espera na fila como nós.

Depois de um pequeno passeio e almoço na zona do Bairro Vermelho, é hora de nos pormos a caminho do Vondelpark, um dos maiores e mais conhecidos parques no centro de Amesterdão. Muitos sítios verdes, lagos, pontes, estradas largas para se andar de bicicleta ou patins em linha, excelente destino para um fim de semana ou fim de tarde.

Mas claro que não podia ser tudo rosas...

Pois, a chuva não nos deixou em paz, e passados 1o minutos de termos entrado no Vondelpark estávamos a apanhar com uma chuvada tremenda que demorou 5 minutos. Da última vez que vimos um mapa a Holanda não ficava em nenhum trópico...

Qual o melhor sítio para recuperar de uma tempestade semi-tropical? O Hard Rock Café que fica mesmo numa das saídas, pois claro! Há qualquer coisa nestes cafés (tirando os preços absurdos) que hipnotiza o Viajante e o deixa de queixo caído cada vez que entra num, e se tiver vista directa para um dos canais da cidade ainda melhor. O facto de uma das empregadas ser portuguesa faz-nos aperceber que o mundo é realmente muito pequeno.

Relatos d'aqui - Dia 3

E ao 3º dia... continua a chover a potes. Desde as 3 da tarde que a chuva não pára, e como se pode perceber, não nos dá muita possibilidade de grandes passeios.

Antes de chover, ainda pudemos passear pela praça Dam, diz a história que é a praça a partir da qual a cidade se começou a expandir.

Passámos depois pela casa de Anne Frank, hoje em dia convertida num museu, mas a fila de quase uma hora demoveu-nos, talvez vamos lá amanhã de manhã. A única visita digna de registo foi ao Museu Van Gogh (extremamente aconselhável para quem é fã, o que não é o nosso caso). Perto da Estação Central fica o NEMO, um centro de ciências voltado para os mais pequenos, mas o preço excessivo levou-nos a não entrar.

Conclusão: um dia que prometia muito de manhã, mas que por causa da chuva e de outros precalços se tornou muito pouco produtivo.

Relatos d'aqui - Dias 1 e 2

Desta vez não demorou muito à Viajanta para ver rapazes giros, no avião foi cumprimentada por 2 assistentes de bordo da TAP que a deixaram "embasbacada" e sem reacção durante vários segundos. À chegada a Amesterdão encontrou o Robin, a pessoa a quem alugámos o estúdio onde estamos, que é tipicamente holandês: jovem, alto, loiro, de olhos claros e porte atlético.

Mas vamos ao que interessa, Amesterdão. A palavre-chave aqui é...

BICICLETAS!

Nunca tínhamos visto tantas juntas, andam em todo o lado. Ontem, Sábado à noite, era ver adolescentes (eles e elas) todos arranjados para irem para a discoteca, em cima da sua fiel amiga de duas rodas. Hoje durante o dia, era ver pessoas de todas as idades a pedalar, seja para ir de um sítio para o outro, passear ou até fazer compras. O facto da cidade ser completamente plana, de ter ciclovias em todas as estradas e em qualquer canto haver parques de estacionamento ajudam na sua propagação

A cidade encontra-se no meio de imensos canais, que a tornam ampla e aconchegante ao mesmo tempo.

O tempo hoje andou muito instável, pelo que ainda não temos muitas fotografias para mostrar e locais para relatar, mas contem com isso nos próximos dias!

Nova viagem

Desculpem pela demora de novas aventuras, mas o tempo tem sido pouco e as atribulações bastantes.

A viagem seguinte que estava inicialmente programada para Setembro teve de ser antecipada para esta altura, e portanto a partir de amanhã e por apenas 5 dias estaremos aqui

Está de chuva por lá, mas vamos tentar aproveitar ao máximo. Desejem-nos sorte com as malas!

O salto

A aventura pelos céus alentejanos foi fantástica, ainda que não tenha sido 100% como planeado. Às inúmeras horas de formação não nos escapámos mas são de facto imprescindíveis para qualquer principiante. Componentes do pára-quedas, técnicas de manuseamento, como agir em situações de perigo, simulação do salto à saída do avião foram algumas das coisas que aprendemos.

No Domingo pela manhã lá estávamos de novo, desta vez com os nervos cada vez mais à flor da pele. Vamos já começar a saltar? Não, ainda não. Primeiro temos de fazer o briefing de segurança, recordar o que aprendemos ontem. E depois a espera alongou-se, cada grupo de 3 demorava cerca de 1 hora entre preparar, saltar e voltar a terra. Quando chegou a vez do Viajante já passava da 1 da tarde! Aqui ficam algumas imagens do fim de semana

Digam lá se ele não tem jeito...

Este foi o primeiro e único salto porque o vento decidiu boicotar o resto da tarde. Numa próxima oportunidade serão feitos os 3 saltos que faltam.

Nota muito positiva para a estalagem onde ficámos (O Gato), na simpática e belíssima vila de Odivelas

Viagem radical

Ainda de férias, vamos concretizar um sonho antigo do Viajante: tirar um curso de paraquedismo. A empresa é a Blue Emotions, e a sua escola fica perto de Beja. Amanhã (Sábado) esperam-nos 7 horas de aulas teóricas, para apenas no Domingo ser o dia de saltar. A Viajanta vai assistir a tudo, e será ela a fotógrafa de serviço. Desejem-nos sorte...

Praga - O rescaldo

Primeiro que tudo, deixem que vos mostremos o apartamento onde ficámos, só podemos dizer maravilhas dele (tirando o pormenor de não ter estores...)

Prós

• Imensos espaços verdes com qualidade, com paisagens magníficas
• Óptimo sistema de transportes no centro da cidade
• A excelente cerveja Pilsner Urquell, servida em canecas de 0,5L
• A beleza estonteante da esmagadora maioria das mulheres checas
• A simpatia das pessoas
• O encanto do rio Vltava, e o modo como abraça a cidade
• Razoável custo de vida
• A noção da segurança na cidade

Contras

• A barreira linguística, que muitas vezes dificulta a comunicação e a compreensão do que nos rodeia
• A moeda, se bem que muitos sítios turísticos aceitam Euros (cada estabelecimento com o seu câmbio)
• A enorme dificuldade em arranjar informação turística (folhetos, história) sobre os pontos de interesse da cidade, se não tivéssemos comprado um Guia em Portugal metade da cidade tínha-nos passado ao lado. O exemplo mais flagrante foi no num dos pontos mais importantes, a ponte Carlos, onde não havia nenhum posto de informação turístico que nos contasse a história da ponte e das várias figuras nela existentes. Não encontrámos visitas guiadas a nenhum monumento
• Por oposição às mulheres, a aparência dos homens checos
• O café. Havia em alguns restaurantes "Expresso Piccolo" que se assemelha vagamente com a nossa bica mas não lhe chega aos calcanhares. O café turco é absolutamente repugnante, fujam dele. A falta que a nossa Nespresso nos fez...

No geral, trata-se de uma cidade interessante mas não deslumbrante, sendo bastante pequena (vê-se bem em 3/4 dias com calma). Os monumentos são arquitectonicamente interessantes, mas a falta de informação turística e de visitas guiadas impediu-nos de apreciar a sua beleza e história (a maior parte apenas vimos do lado de fora). A comida baseia-se na carne, molhos e temperos picantes, mas existem várias alternativas à gastronomia local.

Recomendamos uma visita, mas não muito demorada.

Concurso de nativas

Como prometido, aqui ficam as fotos que tirámos a raparigas Checas para que vocês possam escolher a mais agradável à vista.

Concorrente 1

Concorrente 2

Concorrente 3

Concorrente 4

Concorrente 5

Concorrente 6

Concorrente 7

Concorrente 8

Concorrente 9

Concorrente 10

Toca a votar!

Relatos d'aqui - Dia 7

E ao 7º dia, os Viajantes descansaram...

Sem obrigações de destinos turísticos a visitar, deixámo-nos ir para onde a vontade nos levou. Acabámos no Parque Petřín a pôr a leitura em dia e a aproveitar o Sol, já que por estes dias o calor não tem sido muito. Não ter destino marcado permitiu-nos apreciar melhor a cidade, percorrendo ruas menos turísticas e dando mais atenção a pormenores que de outra maneira passariam despercebidos. E aproveitar para tirar mais umas fotos às nativas...

Agora é hora de fazer as malas, que amanhã o avião não espera por nós. Nos próximos dias contamos dar a nossa opinião geral sobre a cidade: prós, contras, lugares preferidos.

Esperamos que tenham gostado tanto do relato como nós a fazê-lo, vemo-nos por aqui e por ali

Relatos d'aqui - Dia 6

E eis-nos regressados à Cidade Velha. No início da rua Národni temos o imponente Teatro Nacional, que conjuga harmoniosamente a arquitectura mais antiga com a mais recente. Continuando pela belíssima rua encontramos vários edifícios que são um marco da cidade, como o famoso restaurante Louvre, que na sua cave alberga um clube de rock e o conhecido clube de Jazz Reduta.

O destino seguinte foi o ex-libris da cidade, a Karlův most (Ponte Carlos), cheia de história da cidade nas estátuas que estão ao longo do seu percurso, e magníficas torres de cada lado (não deixem de subir à torre do lado Este). Muitos artistas locais encontram-se lá a vender os seus artefactos, ou a expôr as suas diversas artes, como um excelente grupo de jazz que tivemos a oportunidade de ouvir.

Um pouco decepcionante para nós foi o Bairro Judeu, que de turístico tinha apenas as suas sinagogas que não visitámos porque era preciso pagar em todas elas.

Mais uma borla do Praga Card foi a subida à Torre de Telecomunicações, com um miradouro a 93 metros de altura que nos proporciona uma vista de 360º sobre a cidade.

Regressámos para jantar no Restaurante Louvre, depois do qual íamos com intenção de ouvir um pouco de Jazz ao Reduta, mas o preço de entrada afastou-nos.

O filho pródigo

chega sempre a casa, mesmo que com uns dias de atraso, tenha feito escala em Frankfurt e esteja todo amassado. Rejubilemos irmãos!

Relatos d'aqui - Dia 5

E ao 5º dia, a Viajanta viu um Checo giro.

Mas comecemos do início: chuva ontem à noite e hoje de manhã, o corpo agradece algumas horas a mais de sono depois do cansaço dos degraus subidos no dia anterior. Depois do almoço partimos para a zona da Cidade Velha (Staré Město), onde apenas visitámos com mais atenção a fabulosa Praça Central e todos os edifícios antigos que a compõem. Imperdível é o pequeno espectáculo no relógio astronómico da Câmara Municipal da Cidade Velha às horas certas, em que durante cerca de 20 segundos temos direito à Procissão dos Apóstolos. A zona é bastante agradável, com muitos edifícios antigos e bastante diferentes entre si.

Imperdível também é uma refeição no Klub Architektů, na Betlémské náměstí 5a, em que a cave mal iluminada (em algumas mesas, como foi o nosso caso, à luz das velas) torna o ambiente muito descontraído e aconchegante. A comida é altamente recomendável, assim como os preços.

Aproveitámos a borla do nosso Praga Card para ver um espectáculo no Black Light Theatre, mesmo ao lado da Praça Central. Vimos a história de Fausto ser representada por actores em frente ao um pano preto, de onde saíam várias personagens e adereços, muito divertido, original e bem coreografado. Uma das pessoas que estava toda vestida de preto a manusear os adereços era... o checo mais bonito que a Viajanta viu desde que chegámos, infelizmente só o pode apreciar durante os aplausos do público. À saída passámos pelo famoso clube de Jazz Agartha, mas resolvemos não pagar as 200 Kč de entrada (cerca de 8 €).

Amanhã vamos explorar mais da Cidade Velha e do Bairro Judeu, em princípio com melhor tempo.

Não somos os únicos

TAP é a segunda pior companhia a perder malas

Relatos d'aqui - Dia 4

Que surpresa, o Malá Strana é minúsculo! O maior ponto de interesse nesta zona é o Parque Petřín com a sua Torre de observação, uma cópia da Torre Eiffel construída de propósito para a Exposição do Jubileu de 1891. Os seus 299 degraus assustam mas a vista do topo vale as 60 Kč (cerca de 2,5 €) e o esforço quase sobre-humano. Como fica situado no alto de um monte, o acesso mais fácil é através de um funicular que se pode apanhar na paragem de Újezd. Todo o Parque é bastante agradável, havendo também um centro astronómico que está aberto durante a noite para observações celestes. O que não vale o esforço (e principalmente o dinheiro) é a banal e pequena Casa dos Espelhos, junto à Torre de Observação.

Relativamente perto indo a pé, e um pouco mais a Norte, fica o bairro de Hradčany, a zona dentro das muralhas do Castelo de Praga. Além das diversas igrejas que não visitámos, é imprescindível uma ida à imponente Catedral de S. Vito, cuja vista do topo da Torre Principal de 360º ao redor da cidade é de cortar a respiração, compensando largamente a subida de 287 degraus por uma escadaria minúscula. Dentro das muralhas existe a famosa rua Zlatá Uličká (Travessa Dourada), pitorescas casas dos artesãos do século XVI, mas que não visitámos por ser preciso adquirir previamente um bilhete.

Um passeio bastante agradável mas um pouco cansativo, num dia espectacular.

Adeus

Adeus urso peludo, bem-vindo Viajante apresentável. Obrigado Wilkinson Quattro

A mala

Onde pára a mala do Viajante?

1. Lisboa?


2. Praga?


3. Ninguém sabe porque a TAP em Lisboa diz que já mandou a mala para Praga e o aeroporto de Praga jura a pés juntos que ainda não a recebeu e o Viajante só sabe disto porque já gastou mais de 30 € a telefonar tanto para um lado como para o outro e apenas tem direito a 100 dólares para "despesas de primeira necessidade" e tem de esperar até ao máximo de 40 dias porque só aí é que a mala é dada como desaparecida e então falam com alguém porque até lá se não tiverem informações não telefonam a ninguém e o Viajante não sabe se vai voltar a ver as suas coisas pessoais mais na vida e vai ter de andar mais de um mês à espera da porra de um telefonema porque estes gajos são uns estúpidos que não têm consideração por ningúem e não há ninguém que lhe dê um excerto de porrada a todos?

Relatos d'aqui - Dia 3

Praga está dividida em 5 bairros: Hradčany (a zona circundante do Castelo de Praga), Malá Strana (Bairro Pequeno), Josefov (Bairro Judeu), Staré Město (cidade velha) e Nové Město(cidade nova). Tendo 5 dias para visitar a cidade, decidimos conhecer um bairro por dia, hoje foi a vez do Staré Město.

Atravessando a ponte Palackého para o lado Este do rio, chegamos ao início deste bairro. Um pouco mais para Norte encontra-se o Fred And Ginger, um par dançante de edifícios visualmente muito curioso, com a assinatura de Frank Gehry. Outros pontos de interesse deste bairro são a Václavské náměstí (Praça de São Venceslau), onde se encontra o imponente Museu Nacional e a Ópera Estatal, e a Karlovo náměstí (Praça Carlos), com um agradável jardim junto à universidade.

Sendo um bairro relativamente pequeno, após termo-lo percorrido dirigimo-nos mais a Sul para Vyšehrad, um castelo com vista sobre o rio. Uma excelente escolha para um fim de tarde solarengo.

Curiosidades do dia:

• Um carro mal estacionado a ser rebocado pela polícia local. Para fazer prova da contra ordenação, o carro e a sua localização foram filmados por um dos agentes.



• Um franchising muito popular, até com lojas dedicadas a minorias :-)
  

Relatos d'aqui - Notas soltas

• O apartamento em que estamos é excelente, Holečkova Apartments, no lado oeste do rio Vltava. Fica na Rua Holečkova, a apenas 3 minutos de transportes de Smíchov (com o seu centro comercial) e do Metro de Anděl, e a 10 minutos do centro da Cidade. Extremamente funcional com 2 varandas viradas para direcções opostas, quarto bastante espaçoso e uma divisão que combina cozinha totalmente equipada e uma sala de estar. E temos boa companhia...



• O centro de Praga tem uma óptima rede de transportes que serve o centro da cidade, com as 3 linhas de metro a fazerem uma estrela e, principalmente, uma extensa e completa rede de eléctricos (onde, estranhamente, animais são permitidos e bastante comuns de encontrar). Mais estranho é o sistema de controlo de todos os transportes, que é... a confiança. Os eléctricos têm várias carruagens e diversas portas, servindo de entrada e saída, e o metro tem uma máquina obliteradora de bilhetes mas não existe nenhuma porta de controle.
  
  
• O Viajante afirma e a Viajanta confirma: as nativas Checas são de uma beleza estonteante, ao contrário dos seus congéneres. É verdade que não há regra sem excepção, mas um pequeno passeio por qualquer rua mostra-nos possíveis capas de revista em qualquer lado do mundo. Apenas alguns exemplos:
  
  

Relatos d'aqui - Dia 2

Ponto primeiro: amanhece cedo em Praga. Mas respondem vocês: "Não sejam parvos, nesta altura do ano amanhece cedo em todo o hemisfério norte". E a resposta é: "Têm razão, mas os países civilizados tem uma excelente invenção que ainda não está popularizada na República Checa chamada persianas". Ou seja, com os primeiros raios de sol o apartamento fica totalmente iluminado, não havendo cortinas que consigam tapar a sua luz, o que não é muito agradável para quem quer dormir até um pouco mais tarde...

Através de um panfleto turístico soubemos da existência do Mořský svět - Sea World para os amigos -, uma espécie de Oceanário de Praga. Depois de percorrer a cidade de uma ponta a outra, chegámos a Výstaviště para encontrar uma Feira Popular. Depois de não quererem aceitar o nosso vale de entrada grátis incluído no Prague Card e de não haver pessoas que falassem Inglês, demos de caras com um barracão com cerca de 1/5 do tamanho do Aquário Vasco da Gama

Demasiado pequeno para o nome que é anunciado, não deixando de ser engraçado como todos os aquários. Para desanuviar desta decepção, nada melhor que um pouco de exercício...

O parque de diversões tinha tudo a que estamos habituados em Portugal: carrinhos de choque (e a música irritante, é igual em todo o lado), venda de bijuterias, barraquinhas de rifas, montanhas russas, e todas as outras atracções do género. De volta a casa (após um pequeno precalço com as direcções dos eléctricos), ainda houve oportunidade de acabar o dia numa nota mais positiva:

Quem não nos conhece que se vá habituando a fotos de pôr-do-sol, é uma das taras da Viajanta.